ÂNODO DE MAGNÉSIO

Sabes qual a importância da função que desempenha?

A proteção catódica é um dos métodos eletroquímicos de proteção de metais da corrosão eletroquímica, que consiste em juntar um ânodo exterior à estrutura a ser protegida. Deste modo a superfície do metal que queremos proteger torna-se num cátodo – elétrodo, no qual ocorrem as reações da redução despolarizadora, impedindo a oxidação do metal, ou seja, a sua corrosão. Os fabricantes, para garantir uma utilização segura e duradoura, revestem o interior dos depósitos com uma camada vidrada de esmalte cerâmico. O grau de cobertura com esmalte, em processo de emaliação industrial, é superior a 99,9% de acordo com os requisitos das normas DIN 4753-3. Contudo, são inevitáveis pequenos poros que expõem os depósitos à corrosão. Por isso cada depósito tem que ser obrigatoriamente equipado com um ânodo. Os ânodos de magnésio são produzidos com liga MgAI6Zn3 conforme a norma PN-EN 12438:2017-10, que define a composição química para as ligas de magnésio para ânodos fundidos. Apresentam a forma de cilindro metálico de cor metalica prateado-esbranquiçado. Os ânodos diluem-se gradualmente chegando a desaparecer por completo depois de um determinado período de tempo. Neste momento o reservatório de água quente sanitária A.Q.S. (ex: termoacumuladores) deixa de estar protegido, e por consequência a chapa de aço fica mais vulnerável à corrosão. Por isso o ânodo deve ser substituído de 18 em 18 meses e, em alguns casos específicos, a cada 15 meses. A prática no entanto demonstra que muitos consumidores ignoram este facto.